quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Bathory Aria







Velas queimadas suspiraram
Enquanto a Morte deixara impressionado
A crista de lágrimas frias Dele, na Condessa

Incivilizada como o infortunado Usher
A Casa de Bathory amortalhada
Sob os pesares da fachada escura

Se ao menos eu pudesse ter chorado
Em luto ao lado Dela
Eu a teria abraçado com força
Como a tempestade praiana de Afrodite
Afogada nas marés Kytherianas

E a teria beijado
Pois dela, sozinhos
Meus lábios teriam reconhecido os
Enigmas de vistas sombrias

Onde os prazeres tomaram a carne
E a dor, sem remorsos
Vieram congelando a respiração
De uma vida rouca silenciada aos sussurros

Incivilizada

Inalando o pálido luar minguante que rastejara
Pela cripta do Marido Dela
Que tão lucidamente adormecera

Incivilizada

Exalando o pranto do preço a pagar de sua viuvez negra
Encerando a noite eterna que entrara em Sua alma

Cradle of filth

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