" Toda noite eu esvazio meu coração ...
Mas pela manhã ele se enche novamente ..
Pequenas gotas de você entraram durante a noite ,
cuidadosamente...
Ao amanhecer estou transbordando com pensamentos sobre ti..
Com um prazer insaciável que não de me dá chance de respirar...
O amor não deve ser contido...
A frágil embalagem do desejo nos divide...
Derramando carmesim através dos meus dias...
Longos , langorosos dias definem agora a ternura ferida com a ânsia ...
Buscando uma digital , um perfume , um sussurro que você tenha deixado para trás..."
Filme sedução...
O oculto da alma.
Bem vindos ! Deixe sua alma te levar.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
sábado, 14 de março de 2015
Se me esqueceres
Se Me Esqueceres
Quero que saibas
uma coisa.
Sabes como é:
se olho
a lua de cristal, o ramo vermelho
do lento outono à minha janela,
se toco
junto do lume
a impalpável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva para ti,
como se tudo o que existe,
aromas, luz, metais,
fosse pequenos barcos que navegam
até às tuas ilhas que me esperam.
Mas agora,
se pouco a pouco me deixas de amar
deixarei de te amar pouco a pouco.
Se de súbito
me esqueceres
não me procures,
porque já te terei esquecido.
Se julgas que é vasto e louco
o vento de bandeiras
que passa pela minha vida
e te resolves
a deixar-me na margem
do coração em que tenho raízes,
pensa
que nesse dia,
a essa hora
levantarei os braços
e as minhas raízes sairão
em busca de outra terra.
Porém
se todos os dias,
a toda a hora,
te sentes destinada a mim
com doçura implacável,
se todos os dias uma flor
uma flor te sobe aos lábios à minha procura,
ai meu amor, ai minha amada,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem se esquece,
o meu amor alimenta-se do teu amor,
e enquanto viveres estará nos teus braços
sem sair dos meus.
Pablo Neruda
Quero que saibas
uma coisa.
Sabes como é:
se olho
a lua de cristal, o ramo vermelho
do lento outono à minha janela,
se toco
junto do lume
a impalpável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva para ti,
como se tudo o que existe,
aromas, luz, metais,
fosse pequenos barcos que navegam
até às tuas ilhas que me esperam.
Mas agora,
se pouco a pouco me deixas de amar
deixarei de te amar pouco a pouco.
Se de súbito
me esqueceres
não me procures,
porque já te terei esquecido.
Se julgas que é vasto e louco
o vento de bandeiras
que passa pela minha vida
e te resolves
a deixar-me na margem
do coração em que tenho raízes,
pensa
que nesse dia,
a essa hora
levantarei os braços
e as minhas raízes sairão
em busca de outra terra.
Porém
se todos os dias,
a toda a hora,
te sentes destinada a mim
com doçura implacável,
se todos os dias uma flor
uma flor te sobe aos lábios à minha procura,
ai meu amor, ai minha amada,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem se esquece,
o meu amor alimenta-se do teu amor,
e enquanto viveres estará nos teus braços
sem sair dos meus.
Pablo Neruda
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Esvanecer
Toquem a musica que a minha alma conhece bem...
Aquela com um tom amargo de tristeza
E na beirada do abismo no qual ainda
N tive a coragem de me jogar...
Ouçam o silencio ensurdecedor do meu grito...
Vejam palpitar um coração morto e murcho pelos anos
Olhem a vida de quem apenas existe...
Vejam o poeta sem amor repleto de sentimentos
Leiam mais um poema maldito de amor e sem esperança
E o vazio de tudo isso...
Aplausos para o fim ...
Fechem as cortinas o espetáculo acabou...
Não há mais nada pra se ver
Para se sentir
Não há mais vida
Me esvaneço com o nada...
E a solidão...
Aquela com um tom amargo de tristeza
E na beirada do abismo no qual ainda
N tive a coragem de me jogar...
Ouçam o silencio ensurdecedor do meu grito...
Vejam palpitar um coração morto e murcho pelos anos
Olhem a vida de quem apenas existe...
Vejam o poeta sem amor repleto de sentimentos
Leiam mais um poema maldito de amor e sem esperança
E o vazio de tudo isso...
Aplausos para o fim ...
Fechem as cortinas o espetáculo acabou...
Não há mais nada pra se ver
Para se sentir
Não há mais vida
Me esvaneço com o nada...
E a solidão...
Aline Rodrigues.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Amor de verdade!
Éres como o negro céu noturno
Teu olhar são as estrelas que iluminam o mundo...
Teu sorriso é a luz de meus sonhos
Somente a teu amor eu me proponho
A viver uma vida inteira ao seu lado
Pois sei que és meu grande amor
Aquele que tenho sempre sonhado...
Perto de ti , os amores que tive foram porcos e vãos!
Somente tu sem me pedir nada me pegou a mão...
Enquanto eu definhava em meu vazio latente...
Tu me ensinou a amar novamente...
Hoje meus dias são mais belos a teu lado
Cheios de um amor profundo delicado...
Só por ti hoje meu coração de amor vive
Amor de outras vidas que por você minha amada eu sempre tive!
Quero poder teu sono velar
E nas noites de loucura te amar...
Tu és o que sempre esperei...
Meu amor perfeito com vc eu pra sempre viverei...
Aline Rodrigues...
Teu olhar são as estrelas que iluminam o mundo...
Teu sorriso é a luz de meus sonhos
Somente a teu amor eu me proponho
A viver uma vida inteira ao seu lado
Pois sei que és meu grande amor
Aquele que tenho sempre sonhado...
Perto de ti , os amores que tive foram porcos e vãos!
Somente tu sem me pedir nada me pegou a mão...
Enquanto eu definhava em meu vazio latente...
Tu me ensinou a amar novamente...
Hoje meus dias são mais belos a teu lado
Cheios de um amor profundo delicado...
Só por ti hoje meu coração de amor vive
Amor de outras vidas que por você minha amada eu sempre tive!
Quero poder teu sono velar
E nas noites de loucura te amar...
Tu és o que sempre esperei...
Meu amor perfeito com vc eu pra sempre viverei...
Aline Rodrigues...
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Poeta morto
Não vim escrever de amor
E nem musas perdidas
Porque isso ja tomou a vida ...
Vim com o pensamento cheio de nada
Com a alma e o coração vazios...
Escrevo essas palavras por apenas escrever
Perdi o dom ?
A essencia...? O que aconteceu?
O poeta dentro de mim simplesmente morreu...
Aline Rodrigues
E nem musas perdidas
Porque isso ja tomou a vida ...
Vim com o pensamento cheio de nada
Com a alma e o coração vazios...
Escrevo essas palavras por apenas escrever
Perdi o dom ?
A essencia...? O que aconteceu?
O poeta dentro de mim simplesmente morreu...
Aline Rodrigues
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Soneto XIV
(Poema de Elizabeth Barrett Browning. Tradução de Manuel Bandeira)
Ama-me por amor do amor somente.
Não digas: “Amo-a pelo seu olhar,
o seu sorriso, o modo de falar
honesto e brando. Amo-a porque se sente
o seu sorriso, o modo de falar
honesto e brando. Amo-a porque se sente
Minh’alma em comunhão constantemente
com a sua”. Por que pode mudar
isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
do tempo, ou para ti unicamente.
com a sua”. Por que pode mudar
isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
do tempo, ou para ti unicamente.
Nem me ames pelo pranto que a bondade
de tuas mãos enxuga, pois se em mim
secar, por teu conforto, esta vontade
de tuas mãos enxuga, pois se em mim
secar, por teu conforto, esta vontade
De chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
me hás de querer por toda a eternidade.
Ama-me por amor do amor, e assim
me hás de querer por toda a eternidade.
sábado, 3 de maio de 2014
Morte.
A morte sempre me ronda
Nos meus pensamentos mais obscuros
Me tentando a me entregar em sua teia
Que prende e faz esvanecer da vida
Dama de preto tenho tantos sonhos contigo
Ja vi sua podridão , o seu terror, a sua solidão.
Pra mim eres bela
A minha libertação.
Venha bela dama e faz parar esse sofrido
Coração...
Aline Rodrigues.
" Quando a morte se faz bela é doce morrer..." Victor Hugo.
Nos meus pensamentos mais obscuros
Me tentando a me entregar em sua teia
Que prende e faz esvanecer da vida
Dama de preto tenho tantos sonhos contigo
Ja vi sua podridão , o seu terror, a sua solidão.
Pra mim eres bela
A minha libertação.
Venha bela dama e faz parar esse sofrido
Coração...
Aline Rodrigues.
" Quando a morte se faz bela é doce morrer..." Victor Hugo.
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